quinta-feira, 6 de agosto de 2009

HAVERÁ DESCOBERTAS NA NATUREZA SEM DEUS?

Isaías 40:26.
A natureza obriga-nos a contemplar Deus nas obras criadas, as estrelas também o fazem. O estudo da astronomia auxilia-nos nesta investigação.
Em Isaías 40:18 e 26, Deus faz estas perguntas a todos os ateus que apesar das evidências não quererem crer: Com quem comparareis a Deus? Ou que coisa semelhante confrontareis com Ele?
Levantai os olhos e vede. Quem criou estas coisas?... Deus continua: Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade: eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim... Isaías 46:9.

Vejamos mais de perto a Criação: o Universo com os biliões de Galáxias (imagine quantos planetas nelas existem!); os instintos dos animais, que sabem a hora certa de hibernar, de adquirir alimentos, de desovar no período correcto (peixes); o corpo humano, cuja complexidade é estarrecedora (o cérebro continua a ser um mistério para os cientistas): como explicar evolutivamente as mamas? Até que se desenvolvessem, os filhos morreriam de fome (o mesmo em relação aos demais mamíferos). E, se eles se alimentam de outra maneira, para que iriam necessitar do leite?
E o olho humano? (até Darwin ficava intrigado com isso). Este contém muitos músculos que trabalham harmoniosamente; a retina humana faz inveja aos cientistas especializados em computadores. Os 100 milhões de bastonetes e de cones, e as camadas de neurónios, realizam pelo menos 10 biliões de cálculos por segundo! Seria possível a visão humana ter surgido por acaso? Darwin admitiu que isso era um problema quando escreveu: “Parece impossível ou absurdo, supor que a [evolução] pudesse formar a visão”. [A Origem das Espécies, pág. 168] .
E assim, poderiamos enumerar muitos outros exemplos. Como disse o Biólogo Edwin Conklin: "A probabilidade da vida ter origem por acaso é comparável à probabilidade de um dicionário completo surgir como resultado da explosão de uma tipografia.”
Pode surgir como resultado de uma explosão numa Tipografia um dicionário? Claro que não! Imagine o Universo com todas as criaturas, que é muito mais complexo!
Abrindo um parêntese, alguns cientistas afirmam ter descoberto que os homens descendem de primatas. Entretanto, torna-se necessário reconhecer que nem sempre a Ciência está correcta nas suas conclusões: A alguns anos os cientistas diziam ter descoberto um dos ancestrais do homem: o Homem de Nebraska. Depois de muita publicidade, por ter sido considerado como ancestral do homem, revelou-se mais tarde ser apenas um porco extinto.
Toda a evidência; provinha da descoberta de um único dente e, no entanto, reconstruções completas foram realizadas na época e circularam como capa de várias revistas científicas. Atitude muito pouco científica, não é verdade?
Pode de facto parecer para uma pessoa incrédula, habituada a laboratórios, difícil de aceitar o que diz a Bíblia. É um livro escrito há tanto tempo, num contexto cultural e por pessoas de uma mentalidade profundamente crente. No entanto, cada afirmação bíblica pode durante algum tempo ser refutada, o tempo porém, demonstra que a Bíblia acaba sempre por ter razão e que muitas das afirmações científicas não passam de mera especulação.
Tenho para mim como Verdade absoluta, Deus criou os Céus e a Terra. Creio que Deus se revela na Bíblia e creio que Ele se revela na Natureza, esta (a Natureza) é um dos meios relevantes da evidência de Deus. Ora, sendo Deus o Autor da Natureza, Ele revela através da Ciência, melhor dizendo, as verdadeiras descobertas na Natureza só podem ser guiadas pelo Autor da mesma. Se assim não for, duvido que seja verdadeira descoberta! Não acha?

sábado, 1 de agosto de 2009

EVIDÊNCIAS DA CRIAÇÃO: AS LACUNAS NAS CAMADAS SEDIMENTARES

Quando se olha para grandes exposições de sedimentos aos lados de vales, nem sempre nos damos conta se falta alguma camada nas sucessivas camadas geológicas. As partes que possam faltar só serão notadas se estivermos familiarizados com as camadas geológicas. Como ilustração, podemos representar uma série completa na coluna pelas letras do alfabeto. Se, num lugar, encontrarmos apenas a, d, e, podemos correctamente concluir que b e c faltam entre a e d. Nós sabemos isso, porque as camadas b e c faltam, não estão no seu respectivo lugar. As camadas acima e abaixo nas lacunas (isto é, a e d no nosso exemplo) estão frequentemente em contacto directo uma com a outra. De acordo com a escala de tempo geológico padrão, a quantidade de tempo que está ausente, representada numa lacuna, está baseada no longo tempo representado necessário para o desenvolvimento das camadas ausentes, tais como b e c no exemplo acima.
O Grande Canyon no Arizona (USA) é um lugar privilegiado de estudo em todo o mundo. Significativas camadas estão ausentes (hiatos ou lacunas) na coluna geológica indicadas pelas setas na Figura 1. De cima para baixo, as lacunas representam aproximadamente 6, 14 e mais de 100 milhões de anos de camadas ausentes da escala de tempo geológico padrão. Os períodos Ordoviciano e Siluriano inteiros faltam na seta inferior. Sabe-se que esta lacuna existe porque os depósitos Ordoviciano e Siluriano estão presentes noutras partes do mundo. Num contexto evolutivo, estes depósitos exigiriam um longo tempo para a sua formação e para a evolução dos organismos fossilizados característicos dessas camadas. A determinação das partes que estão ausentes é feita principalmente pela comparação dos fósseis das camadas sedimentares com sequências completas da coluna geológica.
Os geólogos há muito sabem dessas lacunas e chamam a esta ausências, descontinuidade, embora o termo seja usado de maneiras diferentes em diferentes países. Há vários tipos de descontinuidades. Se a camada acima está em ângulo em relação à camada de baixo, o termo descontinuidade angular é usado. Se elas estão em paralelas mas com alguma evidência de erosão entre as camadas, o contacto é às vezes chamado simplesmente desconformidade. Nessa discussão, estamos especialmente interessado nestes dois tipos.
A questão importante é: Por que não vemos um padrão irregular de erosão da camada inferior nessas lacunas se elas representam períodos de tempo tão longos? Muita erosão deveria ter ocorrido enquanto essa camada inferior esteve exposta, antes que a camada acima da lacuna se depositasse. O mínimo que deveríamos esperar, em circunstâncias normais, seria uma média regional de mais de 100 m de erosão, num período de 4 milhões de anos. O geólogo Ivo Lucchitta, que não é Criacionista, e que passou grande parte da sua vida a estudar o Grande Canyon, sugere que "a maioria dos cortes do cânion ocorreram num período fenomenalmente curto de 4 a 5 milhões de anos". A ausência de erosão na camada inferior sugere pouco ou nenhum tempo nas lacunas.
Ao longo da costa leste da Austrália estão excelentes exposições de jazidas de carvão. Entre as rochas de cobertura e a jazida Bulli Coal está uma lacuna de mais ou menos 5 milhões de anos. Esta lacuna, que se estende além dos depósitos Bulli Coal, cobre ao redor de 90.000 km2 da região. Onde a Bulli Coal está presente, é especialmente difícil imaginar como a jazida de carvão, ou a vegetação que a produziu, permaneceu ali por 5 milhões de anos sem ser destruída.
Os Alpes Europeus são, em parte, um complexo de gigantescos deslizamentos e de camadas dobradas chamadas de "nappes". Entre as camadas com esses "nappes" há supostas lacunas que mostram a mesma ausência de erosão notada em qualquer outra parte. No vale do rio Rone na Suíça estão exposições relevantes dos "Morcles Nappe". Entre as camadas desse "nappe" está uma suposta lacuna de aproximadamente 45 milhões de anos (Cretáceo superior e mais acima). No entanto, a erosão é mínima.
Norman Newell, do Museu Americano de História Natural, em Nova York, dá a seguinte explicação:
"Um aspecto marcante das sub-camadas em sequência de rochas calcárias é uma falta geral de evidência de erosão (erosão provocada pela lixívia) da camada abaixo da superfície. Solos residuais e superfícies erodidas, que deveriam apresentar uma significativa erosão dada a longa exposição sub-aérea, faltam ou são irreconhecíveis".
Numa outra publicação T.H.van Andel, da Universidade de Stanford, afirma:
"Fui muito influenciado, no princípio da minha carreira, por reconhecer que duas finas jazidas de carvão na Venezuela, separadas por 30 cm de argila cinzenta, e depositadas num pântano costeiro, eram respectivamente do Paleoceno Inferior e do Eoceno Superior. Os afloramentos eram excelentes, mas, mesmo com uma inspecção muito detalhada, não foi possível determinar a posição precisa daquela lacuna de 15 milhões de anos"
Poderia bem ser o caso de que esse período de 15 milhões de anos nunca ocorreu. Seguramente!
A questão das supostas lacunas planas nas camadas sedimentares testemunha a nosso ver de um passado que foi diferente do presente. Esta diferença é facilmente conciliada com modelos catastróficos, tais como o dilúvio de Génesis, que propõe uma deposição rápida dessas camadas, onde não haveria tempo longo entre as camadas.
FIGURA: Vista do Grande Canyon do Rio Colorado, no Arizona, USA. As setas de cima para baixo apontam para 3 supostas lacunas (camadas que estão faltando) de aproximadamente 6, 14 e 100 milhões de anos. A ausência de erosão nestas lacunas sugere que nunca ocorreram os longos períodos de tempo postulados.
CONCLUSÃO
Enquanto a interpretação geológica geral para a deposição das camadas sedimentares da terra é a de que bilhões de anos se passaram durante a sua formação, há algumas questões muito simples que desafiam esta interpretação. Podemos citar, entre muitas que poderiam ser dadas: Como poderiam os animais sobreviver, durante milhões de anos, sem as plantas necessárias para sua nutrição adequada? Por que nossos continentes ainda estão aqui se a taxa de erosão deveria tê-los nivelado mais de cem vezes em sua suposta idade geológica? Se a escala de tempo geológica está correcta, por que não vemos a esperada erosão nas grandes lacunas entre as camadas sedimentares? Essas questões desafiam qualquer sugestão para aceitação das longas eras geológicas.